Precisamos ter o cuidado com as definições impostas, engolidas e digeridas como alimento santo. O Software Livre não é TÃO livre assim e pretendo descrever de forma imparcial com base em projetos de conversão de software pago para livre, que nos final das contas, descobriram que estavam gastando MUITO mais dinheiro, tempo e principalmente perda de eficiência, que com o tal do Livre.

O Sistema Operacional é a Alma do Negócio Os programas de computadores que usamos nos nossos computadores precisam dos Sistemas Operacionais ¿ SOs, para se comunicarem com o mundo. São os SOs, que criam a interface com o mundo externo, por isso a grande guerra entre o Windows e o Linux.

Os SOs são MUITO importantes, porque sem eles, nós, os programadores teríamos que programar milhares de linhas de código para conseguir acessar o disco, apresentar no monitor de vídeo. O simples ato de você digitar uma tecla requer pelo menos algumas centenas de linhas de código.

Porque o Windows cresceu? Todo mundo esquece ou NUNCA soube o motivo que o Windows cresceu e outros SOs não.

A coisa MAIS importante para quem desenvolve, é ter um conjunto de facilidades para programação, que são conhecidas como APIs (Application Programming Interface). Sem eles, os programas simples, como um cadastro de mala direta, poderia nunca sair do papel. Quando a Microsoft criou o Windows, ela fez MUITO mais que somente criar um SO, ela criou e disponibilizou sem custos, milhares de funções para que os programadores pudessem usar os recursos do seu SO. A Microsoft, tem feito MUITO mais que isso ao longo do tempo, ela tem criado tecnologias como o ActiveX e DirectX, que mudaram a forma de interação e do mundo dos jogos. Com essas APIs, milhares de programadores conseguiram gerar seus projetos em pouco tempo, reduzindo seus custos com horas de desenvolvimento, correção de bugs e compatibilidade com equipamentos proprietários.

Sabores de um mesmo OS A Microsoft, quando lançou o Windows 95, ela fez MUITO mais que somente lançar uma nova versão do Windows. A Microsoft procurou criar um novo ambiente de desenvolvimento e de interação com o usuário final.

Desde a versão Beta do Windows 95 o Chicago, tenho notado que a Microsoft tem sempre se preocupado com o usuário final comparando ao hardware. Na visão da Microsoft, qualquer coisa que facilite a vida do usuário vale alguns megabytes de memória e também performance. Porque? Porque o hardware está sempre em evolução e barateamento. No lançamento do Windows 95, um computador com 64MB de memória RAM e um HD de 200MB era o sonho. Custava algo em torno de R$ 2500,00. Hoje um computador com a capacidade centenas de vezes maior, custa bem menos.

Para uma empresa de desenvolvimento, o que mais importa é a compatibilidade entre versões de um mesmo OS. Quem é que deseja gastar dinheiro e tempo mantendo equipes para compatibilizar seus produtos para as diversas versões de SOs?

A Microsoft cumpriu e continuam cumprindo que um programa que foi desenvolvido para o Win32 no Windows 95, poderá rodar e RODA no Windows XP/2003 sem problemas e é isso ai mesmo.

No Windows, as APIs para desenvolvimento de drivers (software de conexão com o hardware), apresentação e interface são padrões e compatíveis com todas as versões.

Sabores do Linux? A mídia fala do Linux como se fosse uma única coisa, mas infelizmente não é. Cada distribuição do Linux, tem suas características especiais, como interfaces, formas de configuração, apresentação, instalação etc.

Estou falando também do conteúdo, porque em uma instalação, você poderá usar uma interface de apresentação, diferente da instalação da sua casa ou do seu amigo. Você pode também usar skins diferentes para cada micro e ai vai.

Tudo isso colabora para a criação de um ambiente altamente personalizado, mas que também gera um grande problema, que é a falta de padronização e ambientação do usuário final, que é quem estará usando a ferramenta.

Performance, Código Aberto e Segurança Sempre ouço todo mundo falar que o Linux é melhor em tudo. Que o Linux tem uma performance melhor, que a segurança é muito maior que a do Windows e principalmente por ser código aberto, você poderá alterar ou trabalhar no código da sua forma. Será que isso é realmente verdade?

Performance, o que é isso? Se estivermos falando em ambientes caracteres e serviços específicos, como banco de dados relacionais. Realmente o Linux é a melhor solução devido as suas características inerentes a sua tecnologia, mas o Windows não fica muito atrás.

Quando falamos em ambientes gráficos, o Linux perde de longe. Enquanto o Windows 95 roda numa boa em 32 MB, o ambiente gráfico do Linux pede pelo menos 120MB, fora que consome MUITO mais recursos de processamento e memória.

Segurança, será mesmo? Muitos Linuxzeiros falam da segurança do Linux após configurações e comparam ao Windows quando sai da caixa. Muito conveniente, mas a Microsoft NÃO perdeu tempo e agora, o Windows foi declarado pelo mercado como o SO mais seguro quando sai da caixa que o Linux.

Se você configurar bem o Windows, o máximo que poderá se fazer, é parar serviços, mas invadir o sistema... pouco provável. Visitando sites de segurança e falhas em sistemas operacionais, encontrei uma coisa MUITO interessante. Encontrei MUITO mais recomendações para correções de falhas no Linux que para Windows.

Da mesma forma, que já vi projetos não chegarem ao seu devido lugar, porque os profissionais de sistemas não tinha o conhecimento e visão do potencial da interface web.

A Interface Web é Poderosa... e quando falamos em Sistemas com Interface Web - SIW, nos temos um mundo totalmente novo de possibilidades, principalmente na tão falado Return Of Investiment - ROI, bem como reduz os custos com: - Instalação de sistemas - Atualizações - Treinamento - Equipamentos caros e poderosos - Licenças de sistemas operacionais dos clientes - Licenças de servidores de banco de dados e processos

Fora, que os SIW dão um maior poder para ambos os lados e esse grande poder, está nas opções que você pode incluir após o a extensão do arquivo, como ex.: arquivo.asp?o=10&t=20. O ? é o cara que no meu ver, é a grande diferença perante os sistemas GUI - Interface de Usuário Gráfica. A idéia, é que você pode chamar o mesmo programa (script) para executar funções ou comportar-se de maneiras diferentes a qualquer momento, com somente um clique do mouse.

Muitos podem dizer que a Interface Web é complexa e de difícil desenvolvimento e manutenção. Eu concordo em número e grau, mas isso também acontece com qualquer ambiente, até mesmo o antigo Clipper no DOS.

Os SIW são poderosos e valem todo custo que você tiver, porque com certeza a sua organização reduzirá os custos em comparação com os sistemas, que vamos chamar de legados. Este é o principal motivo, que vejo do porque estudar, pesquisar e investir nos SIW.

O motivo de enfatizar tanto o SIW, é que não estou falando em sites dinâmicos, estou falando em verdadeiros sistemas, mas sendo executados totalmente na Interface Web. Podemos fazer qualquer sistema 100% baseado em ASP/PHP/JSP/etc + Browser. Se você puder usar algum componente ActiveX/Java, você aumenta o poder e se ainda usar XML, não terá limites.

Porque então não há tantos SIWs no mercado? As ferramentas existentes, estão sempre focadas nos sistema com o foco em Design, Página e Resultado. Com isso, você é obrigado a estar sempre pensando em páginas em vez de programas, para você obter um resultado, você terá que copiá-lo para tantos programas/páginas que você precisar... isso vai bem, quando estamos desenvolvendo, mas chega o designer ou o cliente e diz que quer uma pequena mudança... Pronto... Tudo que você fez vai por água baixo e você terá que refazer MUITA coisa.

- Você poderá dizer, mas eu tenho algumas bibliotecas de funções etc etc... - Outros poderão dizer, que é por isso que o SIW não é tão bem quisto - A falta de ferramentas é outro problema - Que ainda falta o ambiente maduro o suficiente, apesar de ter o ASP 6, PHP 5, JSP sei lá das quantas , Cold Fusion MX YZ 2000 Plus...

O que falta é realmente método e coragem Lembro-me quando coloquei a mão no Clipper Winter acho que 86, eu só olhei, tinha algumas folhas de manual e mais nada... olhei para aquilo tudo, peguei o conhecimento que tinha de Cobol, Mumps e Basic e sai testando... o negócio era ler e gravar dados, ler e apresentar na tela e depois, mandar para impressora.

O complicado, foi sozinho sacar disso tudo, usando algumas páginas do manual em inglês (meu inglês não era lá essas na época), alguns exemplos e muita, mas muita imaginação mesmo.

Depois de alguns dias, sai com um pequeno sistema com entrada de dados, saída na tela e algumas listagens... sucesso... foi até fácil, comparando-se com o trabalho que foi com o Mumps ou Cobol.