Até onde???

Written by Ruben Zevallos Jr.


Tenho voltando a questionar algumas coisas... mas também um pouco o que, como e onde fazer alguma coisa...

Até onde devemos chegar em tudo nas nossas vidas?

Será que realmente chegaremos ao final do caminho? Então... vem a boa pergunta... onde que é o final do caminho? A vida, é para mim, uma sucessão de abrir portas, para se descobrir em mais um grande corredor, com mais uma parede recheada de portas e você com algumas ou até nenhuma chave que sirva.

Até onde? Até onde é a tal pergunta...

Devemos enviar o pé na porta e passar para o próximo nível a força?

Ou será, que como eu, procuro ver o mundo de uma forma tri ou até quadrimencional? Devemos ultrapassar nossas limitações baseadas na nossa percepção míope que temos no momento de nossas dificuldades!

Muitas vezes, devemos ficar calados e até sentados, somente esperando a porta se abrir, porque devemos usar nossos sentidos, que estão sempre avisando que porta deveremos abrir ou até esperar.

O chato é que não esperamos quando devemos esperar e muito menos, metemos o pé na porta quando devemos. Sempre estamos nos sentindo como que no fim... no onde da vida...

A coisa é muito mais que isso... como falei... chegamos a uma parte de portas... algumas grandes, outras pequenas, mas todas são portas e ao cruzar o seu umbral, não haverá volta. Não tem como voltar a ser quem éramos antes de desvendar seus mistérios.

Minhas Memórias...

Written by Ruben Zevallos Jr.


Vamos vivendo... juntando os anos, mês, dias, horas, minutos e os segundos a grande estante de memórias... Quanto mais velhos ficamos, mais ficamos nos relembrando dos bons momentos, das aventuras e dos momentos de emoção.

Toca uma música e lá vem uma enxurrada de memórias. Você lembra de um livro, um quarto de hotel e algum tempo remoto da sua vida e quando calcula o tempo, já se passaram mais de 15 anos... Vuchhh... o tempo voou...

A vida é feita de pequenos momentos gravados em nossa memória. Precisamos deles para acreditar que a nossa vida teve um certo valor e ainda o terá. Precisamos acreditar e até confirmar que realmente existimos e a nossa memória deve existir para isso.

Também a nossa memória que nos faz aprender ou pelo menos relembrar nossas pisadas de bola, aquelas que NÃO gostaríamos de lembrar, somente gostaríamos de esquecer, mas a memória também está ai para isso... para nos lembrar e sempre relembrar que NÃO devemos mais fazer novamente.

São momentos gostosos e emocionantes que sempre procuro colecionar. O resto está lá também, mas NÃO fico relembrando de todos os momentos ruins. A vida tem que ser gostosa de viver e para que vou ficar lembrando de fatos ruins? O chato é que tem gente que faz isso, acho que devem até ter o prazer se auto-torturar, lembrando de uma certa traição, sacanagem ou qualquer coisa que não vale a pena lembrar, mas essas pessoas amargas vivem assim. Eu comparo como, aquela pessoa que tem um sapato apertado, mas não larga dele ou ainda, coloca alguma pedra para aumentar a dor.

Minhas memórias estão lá, prontas para serem recuperadas... ou quase prontas, porque algumas eu procuro lembrar e NÃO lembro mesmo, mesmo quando pessoas dizem que fiz, falei ou vivenciei algumas partes. Lembro de algumas coisas um tanto embasadas, mas nada que isso.

Infelizmente gostaríamos que a realidade do filme Paycheck fosse verdade, onde um cara muito bom em engenharia reversa, é contratado para fazer grandes coisas e depois apagam a memória dele junto com o pagamento. O cara NÃO lembra de nada mesmo. Quem é que não tem memórias que gostaria de deletar? Algum momento ruim ou ainda um bom pedaço da nossa vida?

Somos o resultado de nossas memórias Nossas atitudes do hoje, são resultado do que vivemos e concluímos a cada momento. Todas as conclusões são acrescentadas no grande banco de dados de nossas ações futuras, onde procuraremos de forma consciente ou não para continuar vivendo.

Tenho memórias e a todo momento estou relembrando. Não que eu queira sempre, penso que deve ser a minha capacidade de observar os detalhes e com isso fazer comparações. Basta ouvir um som, um cheiro e pronto, já tenho muitas memórias vinculadas e com isso, mais conclusões também.

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