Minhas Memórias...

Written by Ruben Zevallos Jr.


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Vivo com elas... e você? Não sou uma pessoa para dizer que tive uma vida excitante ao ponto de querer escrever um livro com minhas memórias. Não mesmo, mas eu vivo com todas elas. Me orgulho da vida que eu tive até agora e sei que continuarei orgulhando do que eu faço, vivo e procuro ser.

A cada novo passo de minha vida, estou sempre relembrando e as vezes inconscientemente procurando referências nas minhas memórias. Não faço comparações, mas elas sempre aparecem de forma automática e instantânea. Estou indo ao um encontro de negócios... Bum... sou afogado em memórias de encontros de negócios parecidos com o que estou para ter.

Procuro viver com essa forma de relembrar e penso que todas as tem a sua também. O relembrar pode também trazer um certo grau de Dor, tristeza, quando nos lembramos de fatos ruins no passado, como relacionamentos passados, negócios errados, acidentes etc. Não podemos nos deixar tomar pelo pavor e deixar de viver. Nenhum dia é igual ao outro, todos são diferentes e mesmo que seja parecido, podemos mudar o resultado final. SEMPRE poderemos.

Minhas últimas memórias Relembrei de momentos de quando eu morava em Santa Rita do Sapucaí, no sul de Minas Gerais, quando eu sentava na padaria perto da minha casa com algumas folhas de papel e ficava escrevendo.

Agora está tocando o New Order, que me lembrou de vários momentos onde eu ia com meus amigos para uma discoteca em Pouso Alegre. Ficamos dançando, bebendo e rindo muito.

Agora pouco estava ouvindo Auto Ban do Kraftwerk, que me lembrou quando eu morava em um hotel em Goiânia e estava lendo um dos livros de Duna.

O primeiro beijo quando eu tinha 12 anos, meus lábios ainda formigam só em lembrar a emoção, e com essa memória me lembro de outros e até o primeiro meio que roubado e desejado com a Ana Eliza na Praia.

Para finalizar a avalanche de memórias, me lembro da emoção do e-mail recebido da minha amiga Vividilly em Janeiro de 2002 e o dia do nascimento do meu filho Gabriel, bem como quando estava dando mamadeira para ele, quando ele cabia no sobre o meu ante-braço e ficava me olhando.

Cara memória que eu lembro me faz sentir mais forte e bem vivido. Cada boa memória me dá a certeza que tudo foi válido e que vale continuar firme e forte para o desconhecido futuro. Pode ser um sorriso, o soprar do vento, o cheiro do papel do livro ou mesmo o som da chuva caindo. São elas que me fazem ser o que sou, por isso NÃO posso viver ou até querer viver sem elas.

Analista de Sistemas, especialista de projetos para Internet desde 1993, projetista e mantenedor de diversos sites no Brasil, como os sites da FAMEM e Porto do Itaqui.


Medo de que?

Written by Ruben Zevallos Jr.


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Sabe o que aconteceu? Durante a minha apresentação, ninguém se levantou, ninguém comentou, ninguém sequer abriu a boca de sono... parece que a apresentação foi perfeita... tanto que quando terminei de falar... todos ficaram olhando esperando mais...

Resumindo...

Foi um SUCESSO!!! Não havia motivo para medo!!!

Claro que já tive um monte de experiências falhas... coisas que já tive problemas e fui ridicularizado...

Acima de tudo, sempre sobrevivemos Não importa o quanto ruim seja a nossa falha, sempre sobreviveremos... não digo, claro, que devemos ser inocentes sempre, mas não devemos nos deixar congelar pelos medos, devemos ser previdentes e não ausentes.

Já recebi muitos não, já tive contas a pagar, já sofri com perdas de negócios, falta de grana e até brincadeiras de amigos visando me ridicularizar... eu sempre sobrevivi a tudo isso... sempre mesmo!

O Medo pode ser nosso amigo, pode ser nossa força Se tivermos a certeza que nada acontecerá conosco... isto é, que as coisas, mesmo que saiam tudo errado, sempre sobreviveremos e por isso, não haverá real dor ou dano.

Precisamos acertar que a vida, mesmo quando somos ridicularizados, não deixaremos de viver... sei que a vida dentro da sociedade é complexa e cheia de contextos especiais criados por nós, para que nos sintamos seguros e protegidos por tudo e todos, mas na realidade a coisa não é bem assim... Ficamos morrendo de medo de nos sentir ridicularizados.

Com quem poderemos aprender? Sempre me lembro do meu filho e de outras crianças pequenas... não me lembro alguma criança deixando de fazer alguma coisa devido a se sentir ridicularizada... todas elas procuram fazer coisas e sempre que fazem alguma coisa errada, todos ficam rindo e com isso, se sentem felizes, engraçadas... é essa coisa que é o legal... as crianças não se sentem ridicularizadas, são até estimuladas a tentar e fazer as coisas bonitinhas que sempre fazíamos quando erramos pequenos.

Precisamos fazer isso, acreditar que todas essas coisas serão engraçadas e com isso, estaremos somente fazendo coisas engraçadas para que todos fiquem rindo de nossa piada e não de nós...

As crianças não levam o medo como uma coisa ruim e sim como desafio. Devemos ver cada coisa como algo a ser alcançado e/ou sobrepujado...

Devemos usar o medo como uma alavanca... como nossa força Não digo que devemos sair por ai enfrentando os grandões em festas, ou arriscando nossas vidas fazendo coisas realmente perigosas... estou falando, que devemos usar nosso medo como uma mola para nos impulsionar para frente, para o alto... sem medo de ser feliz.

Vá e diga para aquela pessoa o quanto ela é especial para você. Diga o seu preço para o cliente. Pechinche o preço, não aceite o que está marcado. Faça o curso que tanto quer, visite o seu médico, que poderá não ser nada mesmo.

Devemos nos vestir da força do medo, buscando sentir o gosto dele sendo sobrepujado... e caso não dê certo... a vida é assim mesmo, volte e faça de novo. Seja humilde em aceitar a falha e faça novamente, não foi assim que fizemos durante toda nossa vida? Começamos somente sonhando em chegar em algum lugar, depois nos arrastamos, engatinhamos, ficamos usando objetos como apoio, até que descobrimos o segredo do andar, mas mesmo assim, sempre caiamos. Doía um pouco, mas logo estávamos correndo e pulando novamente.

Respire fundo, olhe nos olhos e diga o que você quer dizer... Faça o seu comentário ou sugestão... seja honesto, mas não seja rude... seja sempre você.

Temos que viver a vida de forma alegre e engraçada A vida é maravilhosa... como uma grande piada, onde devemos rir de nossos erros e tudo mais. Devemos deixar de lado as frescuras sociais e realmente viver nossas vidas, da mesma forma como vivemos quando éramos crianças. Sempre estamos rindo, brincando e nada mais.

Tudo pode ser engraçado e deve ser engraçado, só depende de nós... na forma que observamos as coisas em cada um dos nossos dias...

Porque devemos ficar preocupados com o que acontece quando cometemos uma gafe em alguma festa? Quando erramos um discurso? Quando simplesmente recebemos um fora de alguém? A vida é assim mesmo... cheia de coisas maravilhosas que devemos levar como engraçadas e não como problemas... e se alguém falar alguma coisa... fiquem rindo...

Analista de Sistemas, especialista de projetos para Internet desde 1993, projetista e mantenedor de diversos sites no Brasil, como os sites da FAMEM e Porto do Itaqui.


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