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Renovar parque tecnológicos é o tema constante, desde que eu me lembro com o gente, o principal motivo disso tudo, é que a industria quer e precisa vender, não importa a que custo.
O XT ainda vive... Viva longa ao XT Ainda me lembro quando eu sonhava migrar do meu Z-80 de 2MHz para o 8086 ou 8088 de 4.77MHz, não somente pelo dobro de Hertz e sim, pela potência de processamento do equipamento.
Trabalhei já com muitos computadores, desde os grandes IBM aos micros baseados no Z-80 (NE-Z80, TK80, CP-500, CP700 e outros) e não me lembro de problemas de processamento. Desenvolvi grandes sistemas, que controlavam a vida de milhares de pessoas, tudo nesses dinossauros tecnológicos, como eu digo, computadores do tempo que fazíamos rede com lingüiça.
Conheço muitas empresas que não precisam mais que um XT, mas usam computadores com Pentium III 750MHz com o DOS que rodam numa boa, para que mudar para Pentium IV de 3.0GHz?
O fim que é o começo O fim do negócio que é o começo de qualquer análise, não as "tendências" tecnológicas do momento, precisamos avaliar o fim do negócio, qual o software utilizo e principalmente, avaliar quais as vantagens que o negócio terá no seu faturamento.
A tecnologia deve sempre reduzir custos, melhorar a eficiência da empresa e principalmente no aumento da produtividade. Se a tecnologia não conseguir isso, ela não está tendo a verdadeira serventia.
Moda? Que nada! Precisamos deixar de lado a moda da tecnologia e nos servir dela. Precisamos de fato nos preocupar com a necessidade do resultado, com análise frias e realmente pesadas com o desempenho e resultados do negócio.
Lembre-se que SEMPRE a Indústria nos fará pensar e procurar nos sentir em desvantagem perante ao que eles querem lançar. Sempre haverá um novo processador, um novo HD ou novo Switch ou até um novo serviço melhor que o anterior, se você realmente quer para o seu uso, mande ver, mas caso queira para o seu negócio, pense e primeiro lugar nos resultados.

Analista de Sistemas, especialista de projetos para Internet desde 1993, projetista e mantenedor de diversos sites no Brasil, como os sites da FAMEM e Porto do Itaqui